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Bolo saudável ou bolo fecal?

Evangelismo virtual: porque o que aprendi de Deus quero transferir aos outros. ALIMENTO SANTO Como tenho alimentado o meu espírito? Que sentimentos e emoções tenho alimentado em meu ser, meu agir, meu viver? Uma pessoa te ofende e você entende que deve ofender de volta, e justifica essa reação como pretexto de fazer com que a pessoa sinta o que você sentiu para que ela aprenda que isso é um erro e que ela deve evitá-lo. Mas, na verdade, quando você faz isso, essa justificativa não é justificável porque ela é nada mais nada menos que uma forma de mascarar suas reais intenções: raiva, mágoa etc. Não se paga mal com o mal e não se deve praticar a vingança : "Não paguem mal com mal, nem ofensa com ofensa. Pelo contrário, paguem a ofensa com uma bênção porque, quando Deus os chamou, ele prometeu dar uma bênção a vocês" (1 Pe 3:9). Alguns podem dizer: "Esse discurso é muito fácil para quem está de fora; queria ver se fosse com ele!" Porém, Deus não nos deu nada além do que podemos suportar (1 Co 10:13). Por essa razão, não é difícil praticarmos, ou pelo menos, tentar praticar o dito do discurso. Naquele contexto do pretexto, o que essa pessoa está fazendo nada mais é do que retribuir o mal com o mal e com vingança e isso equivale a desobediência às instruções de Deus sobre como devemos nos comportar com aqueles que nos ofendem. Aquela reação é uma forma de se contaminar por permitir a contaminação da alma e do espírito, corrompendo os pensamentos, os sentimentos e as emoções por causa de um capricho humano chamado orgulho ferido. É preciso saber diferenciar as emoções boas das ruins: orgulho são e orgulho ferido, inveja e admiração, ciúme e zelo, amor e egoísmo. Precisamos reconhecer para que lado estamos pendendo e buscar fortalecer e alimentar as boas emoções para que tenhamos boas relações para que sejamos aprovados por Deus: "Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá" (Hb 12:14). E aí, então, entra o poder de escolher e decidir que caminho devo seguir (Dt 30:19) e assumir as responsabilidades pela minha escolha e pela minha decisão (Ez 18) porque, com certeza, responderei por aquilo que eu escolhi e pelo que decidi (Sl 28:4; Rm 2:6), pois assim está escrito na palavra de Deus. Por isso diz o Senhor: "É melhor obedecer do que sacrificar" (1 Sm 15:22), ou seja, de que adianta fazer tantas obras na igreja, servir tanto à igreja, mas não obedecer ao Senhor? Deus não se agrada disso! As obras só têm valor para Deus se, em primeiro lugar, nós colocarmos a obediência a ele em prática; caso contrário, seremos apenas hipócritas eclesiásticos ambulantes. Você quer mesmo ser cristão? Vença a si mesmo! Supere os seus sentimentalismos. Seja superior a si mesmo, vencendo a batalha interior que se trava dentro de você de um lado dizendo para você fazer o que não deveria fazer e de outro lado dizendo para você fazer o que deveria fazer - anjos e demônios. Quais deles você escolhe alimentar?! Essa é uma batalha constante, a mais difícil de todas as batalhas, mas Jesus ensina a nos fortalecermos nele a fim de podermos todas as coisas porque ele venceu o mundo e nós igua

lmente podemos vencê-lo (Fp 4:13; Jo 16:33). Se você quiser vencer e vencer a si mesmo, vencer as batalhas internas provenientes das externas, vencer o mundo que significa vencer as más emoções que conduzem a péssimas reações, peça a Deus e ele vai te ajudar a estar acima das suas emoções nocivas. Então, o que pode ser feito numa situação ofensiva como aquela? O melhor a ser feito é orar para melhORAR, ouvir as instruções de Deus e decidir segui-las. E quanto ao ofensor, decidir primeiramente perdoá-lo e em seguida buscar a melhor oportunidade para lhe transmitir esses ensinamentos que você aprendeu de antemão para que da mesma forma que você evitou errar ele passe a evitar também; para que ele aprenda a não fazer mais isso, a não cometer mais o mesmo erro. Com base num diálogo de paz, de amor verdadeiro, de perdão sincero, de consciência limpa, com o objetivo puro de ajudar o outro como Deus te ajudou, efetivamente haverá um bom aprendizado por parte de ambos. É bom lembrar de um trecho da oração dominical: "Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal" (Mt 6:12,13). Que essa oração não seja uma reza de vãs repetições de palavras inócuas, mas que saia do mais profundo do coração, do desejo de seguir a Deus, e de lhe obedecer as palavras em espírito e em verdade; que seja autêntica e não mecânica. Aí, sim, essa oração terá um efeito profícuo em potencial. “— A minha comida — disse Jesus — é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que ele me deu para fazer” (‭‭Jo‬ ‭4:34). Que esse seja o nosso alimento diário, o pão nosso espiritual de cada‬ dia. Amém.

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