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Comunicar comunica, mas até que ponto vai a informalidade de uma língua?

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Não há como negar a importância da correção ortográfica!

Por outro lado...

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“...e por que o preconceito linguístico?”

 

Lembro-me de um dia estar em sala de aula e um colega, professor, usou o termo “Concordata” que tinha alguma relação com o tema da atividade. Imediatamente, outra colega, advogada, corrigiu-o, dizendo que aquele termo caíra em desuso, sendo o correto “recuperação judicial”. Havia outros advogados na turma que não se manifestaram com relação ao termo usado pelo colega, mas se manifestaram com relação à minha observação, declarando que a afirmação dela estava correta, sem observar mais atentamente o que eu estava querendo esclarecer; era como se eu estivesse querendo falar sobre algo que eu não entendia, mas essa não era a questão. Contudo, o que eu tentei explicar não foi compreendido devidamente por eles pelo fato de serem leigos em estudos linguísticos. Eu os compreendi, mas eles não me compreenderam. Em minha tentativa de explicação, disse que linguisticamente o uso do termo não poderia ser considerado errado, mas inteligível, pois estávamos em uma sala de aula da área de educação e não da área do direito cuja atualização da terminologia substitutiva não era conhecida pelos leigos presentes. O termo, de fato, não mais existe juridicamente, tendo sido substituído pela expressão acima em destaque. No entanto, seu uso popular permanece em meio à laicidade dos falantes, o que, de maneira alguma, prejudica o ato comunicacional.

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Casos como esse podem incorrer em preconceito linguístico, o que não era, necessariamente, o caso naquela situação, mas é por essas vias que esse problema costuma tomar rumo. E como evitar o erro do preconceito linguístico? Reconhecendo que as variações linguísticas, ou seja, o modo pelo qual a linguagem se desenvolve, podem ou não corresponder ao contexto específico onde os falantes da respectiva língua se expressam oralmente; portanto, deve-se levar em consideração o vocabulário dos leigos nas mais diversas áreas do conhecimento – onde, ocasionalmente, encontrem-se inseridos –, abrangendo as variedades situacionais que descartam qualquer discriminação. Dessarte, eventuais comportamentos linguísticos fora de um contexto específico não devem ser rejeitados ou depreciados, mas admitidos, pois podem mesmo evidenciar o enriquecimento da pluralidade cultural que não invalida o ato comunicacional. O que pode ser feito, no entanto, de modo a surtir um efeito positivo nesse ato é uma conscientização sobre o uso de uma linguagem apropriada ao contexto onde se desenvolve, o que se entende por adequação linguística.

 

O “falar errado” nem sempre é errado, linguisticamente. Terminologias específicas de determinado campo de estudo nem sempre são adequadas a todos os campos da comunicação; podem ser ininteligíveis.  Além disso, é necessário compreender que há uma diferença considerável entre o falar leigo e o falar douto. São, portanto, variadíssimos os contextos culturais onde não há como julgar correto apontar o discurso alheio como errado. Daí, a pergunta-resposta: “Deu pra entender? Sim? Então, comuniquei e isso é o que importa!” Bom é respeitar a linguagem in loco e corresponder ao que ela propõe, o que dará vida à comunicação entre as partes envolvidas nesse ato e, a posteriori, conforme uma possível necessidade, conscientizar sobre a contextualização da linguagem. O falar errado não se coaduna com “a língua certa do povo” de Manuel Bandeira em cujo poema acentua que a vida não chegava a ele pela norma culta da língua, mas vinha da boca do povo livre das exigências formais:

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"A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada."

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(Bandeira, 1993:135)

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Quem contesta esse clássico da literatura brasileira?!

Casos hilários inéditos na língua portuguesa

E quem disse que eles não comunicaram?! Alguns até além da imaginação!!!

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IMPRESCINDIBILIDADE DE REVISÃO TEXTUAL - Tradução de textos

 

 

1. Colocação e Interpretação de palavras invariáveis

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Tradução requer revisão e correção textuais mediante os devidos conhecimentos linguísticos. Uma língua é composta de elementos característicos essenciais que colaboram para o seu desempenho comunicacional. Em comunicação escrita é imprescindível que haja a preocupação quanto ao emprego correto das regras convencionais da língua, pois essa habilidade exige obediência aos variados estilos de textos e seus componentes haja vista ela ser conceituada como norma padrão ou norma culta da língua conforme o contexto social em que ela é empregada.

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1.1 Obscuridade de sentido pela Omissão

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Considere-se a comunicação escrita no tocante às normas gramaticais. Há uma tênue diferença entre conhecê-las e aplicá-las. Por exemplo, a frase: “A moça que falei é aquela ali”. “Que falei”? Num contexto meramente situacional, a frase é consideravelmente inteligível porque tanto o emissor da mensagem quanto o receptor conhecem o assunto em questão. Logo, esse tipo de construção em linguagem cotidiana é comum e passível de entendimento entre as partes envolvidas no processo da comunicação (oral). Portanto, linguisticamente correta e aceitável. Entretanto, observe-se a mesma frase de forma redacional: “A moça que falei é aquela ali”. Soa ambígua - “A moça de que(m) falei” ou “A moça com que(m) falei”? A frase está sintaticamente incorreta porquanto o verbo está indevidamente empregado, carecendo de um elemento diferencial: a preposição que esclarece a sua transição. O emprego necessário de uma destas duas preposições – “de” e “com” – denotam sentidos completamente distintos e por isso devem ser usadas pertinentemente em respeito àquilo que se quer transmitir. Note-se o sentido da frase com a primeira: “A moça de que(m) [de que pessoa] falei é aquela ali”, isto é, o interlocutor falou sobre a moça; com a segunda: “A moça com que(m) (a qual) [com que pessoa] falei é aquela ali”, isto é, o interlocutor conversou com a moça.

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Subentende-se, ainda, um evento circunstancial no contexto da comunicação respectivo às preposições empregadas nas frases acima. No caso do uso da preposição “de”, em que a ênfase recai sobre o resultado de falar, há uma ação indireta concernente à terceira pessoa em face do interlocutor já que a manifestação da segunda pessoa pode ser enfatizada, pois pressupõe um possível julgamento de sua parte, o que confere à preposição um caráter transitivo; no caso do uso da preposição “com”, em que a ênfase recai sobre o ato de falar, há uma ação direta concernente à terceira pessoa em face do interlocutor já que a manifestação da segunda pessoa não é enfatizada, pois não requer obrigatoriamente o seu julgamento, o que confere à preposição um caráter intransitivo.

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1.2 Diferenciação de sentido pela Acentuação:

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Tomando a crase como meio de ilustração, pode-se observar a diferença que ela causa entre duas frases aparentemente iguais: 1) “Disse a moça: Sou virgem”; 2) “Disse à moça: Sou virgem”. No exemplo 1, “A moça” é o sujeito da frase, pois se pergunta: Quem disse que é virgem? Resposta: A moça disse. Há simplesmente uma inversão da posição do sujeito com o verbo que não lhe altera a função sintática. No exemplo 2, “À moça” é o objeto indireto da frase, pois o verbo “Dizer” atua como verbo transitivo direto e indireto, o que exige dois termos complementares que são o objeto direto e o objeto indireto, sendo “Sou virgem” o objeto direto. O sujeito está oculto, podendo ser um substantivo próprio como um nome masculino ou feminino ou pode ser um pronome pessoal do caso reto em terceira pessoa do singular. No primeiro caso, a moça executa a ação de dizer; no segundo, uma terceira pessoa além da moça, não descrita, executa a ação. A mudança dos sujeitos nas duas frases só pode ser evidenciada pelo uso da crase; caso contrário, elas teriam o mesmo sentido.

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2 Colocação de Pontuação e sua Interpretação

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2.1 Diferenciação de sentido pela posição da Pontuação

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Há um bom tempo, circula na Internet a seguinte frase: “Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro a sua procura”, sugerindo que se coloque uma vírgula após a oração subordinada que pode se estender até a palavra “mulher” ou até o verbo na sua forma conjugada “tem”. Através da colocação da vírgula, o sentido da frase é totalmente alterado: 1) “Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro a sua procura”; 2) “Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro a sua procura”.

Jocosamente, a partir de tais colocações, conclui-se que tendo sido a vírgula colocada após a palavra mulher, certamente quem o fez foi uma mulher; em contrapartida, se a vírgula tiver sido colocada após o verbo na sua forma conjugada “tem”, certamente quem o fez foi um homem. A verdade é que a simples colocação da vírgula, qualquer que seja a posição, altera completamente o sentido do que se pretende transmitir, independente ou não de ação arbitrária.

 

2.2 Diferenciação de sentido pelo uso da Pontuação

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Tomando a vírgula (,) como meio de ilustração, pode-se observar a diferença que ela causa entre duas frases aparentemente iguais: “Não pode ir” e “Não, pode ir”. A vírgula possui várias regras de uso, mas o enfoque nesse caso se dá quanto à “mudança de sentido” que ela pode ocasionar. Contextualizando as frases acima, infere-se que há duas ocorrências distintas para as respostas aparentemente iguais, se não fosse pelo uso da vírgula:

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– Dr. João, a reunião acabou. Devo permanecer aqui na sala?

– Não, pode ir.

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– Dr. João, a reunião acabou. O secretário pode ir comigo ao saguão?

– Não pode ir.

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No primeiro exemplo, “Não, (você) pode ir” subentende-se que o Dr. João não precisa mais de seu subalterno, falando diretamente com ele – a segunda pessoa do discurso; no segundo exemplo, “(Ele) Não pode ir” subentende-se que o Dr. João ainda precisa de seu subalterno, citando-o indiretamente – a terceira pessoa do discurso.

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3   Reconhecimento de expressões impertinentes

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3.1 Pleonasmo como figura de linguagem

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Na Bíblia Sagrada, Edição Revista e Corrigida, o Evangelho de João apresenta no versículo 43 do capítulo 11 a seguinte frase: “Lázaro, sai para fora”. Entende-se que o verbo “sair” já carrega consigo a noção de “ir para fora”, conforme se pode verificar em outras versões bíblicas: “Lázaro, vem para fora”. Logo, usar a expressão “para fora” soa redundante. Contudo, essa construção estilística reforça o contexto, o que só se aplica no âmbito da literatura em que reconhecida como figura de linguagem. A frase, no entanto, vai além de mero aspecto literário, configurando-se como necessária àquilo que correspondia à vontade de Jesus. Ele não queria apenas que Lázaro saísse do sepulcro, mas ao usar a expressão “para fora” ele pretendia enfatizar o lado de fora, o “estar fora” do sepulcro onde ele estaria livre da morte e livre para a vida; dentro do sepulcro ele não poderia desfrutar de vida e dessa libertação, mas continuaria encarcerado na morte. Então, quando ele diz “sai para fora” ele pretende significar: “saia da morte e venha para a vida” ou “saia para a vida”. Essa é a forma correta de interpretar o texto sem o estigma da incorreção textual. Ademais, há outros significados que já não são pertinentes a esse estudo, mas a outra área do conhecimento.

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3.2    Pleonasmo como vício de linguagem

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Um exemplo típico e corriqueiro porque comum à fala do povo brasileiro em geral é o emprego da palavra “atrás” quando desnecessária, e soa mal: “Ingressei no curso de tradução há cinco meses atrás”. O verbo “haver” na sua forma conjugada “há” faz referência a um tempo no passado, podendo ser substituído pelo verbo “fazer” em sua forma conjugada “faz”. Se o verbo já carrega consigo a noção de tempo passado, não há necessidade de se empregar uma palavra que também carrega consigo a noção de passado, porquanto faz referência ao que ficou para trás, isto é, no passado. Diante dessa obviedade, a redundância se configura por não produzir qualquer informação extra. Logo, seria desnecessário o seu emprego concomitantemente com o verbo, bastando dizer: “Ingressei no curso de tradução há cinco meses” ou “Ingressei no curso de tradução cinco meses atrás”. Esta última, no entanto, muito pouco utilizada. Erroneamente considerada como um reforço para causar expressividade, a palavra “atrás” na primeira frase seria um elemento descartável, pois acabaria gerando uma redundância configurada como “pleonasmo vicioso”.

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Plenamente arraigada no campo da lógica, a tautologia, por sua definição, vem substituindo, principalmente na mídia e redes sociais, o conceito de “figuras de linguagem” pertencente ao campo da estilística. Parece eufêmico o emprego desse termo como forma de atenuar a presença da língua portuguesa como “ditadora de regras” conforme é vista e rechaçada por muitos. Destarte, as listas tautológicas estão fazendo sucesso e sendo adotadas esfuziantemente pela sociedade como um todo.

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4    Inadequações ortográficas e fônicas

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4.1 Uso adequado de palavras

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Como parte integrante da gramática da língua portuguesa, a ortografia se incumbe de explanar a forma correta de se escrever a fim de evitar erros gráficos provenientes de falta de conhecimento gramatical ou provenientes de substituições fonêmicas inadequadas. Nesse âmbito, as palavras homógrafas, homônimas, homófonas, parônimas, entre outras, desempenham importante papel no sentido de serem empregadas corretamente tanto de forma oral quanto escrita conforme a sua definição. É mister conhecer o significado de uma palavra e sua grafia correspondente para empregá-la devidamente. A seguir, dois exemplos com erros: “Você tem o direito de ter e manter as suas opiniões, mas como conselheiro nunca deve descriminar os clientes somente porque os valores, atitudes ou crenças deles são diferentes dos seus” (Dicionário Linguee. “Descriminar”); “Favela da Chatuba aonde bandidos se sentem senhores da situação”. A primeira frase encontra-se em um dicionário on-line muito usado por tradutores – Linguee. Mesmo com dicionários renomados, deve-se ter muito cuidado ao pesquisá-los.

Igualmente oportuno não aceitar um termo como correto baseando-se apenas no fato de alguém renomado empregá-lo. É o caso da segunda frase que foi proferida pelo Secretário de. Segurança Jose Mariano Beltrame no RJ TV em 14/09/2012. Respectivamente, as palavras grifadas empregadas corretamente seriam: discriminar e onde. É necessário, portanto, compreender a diferença de uso das palavras para poder traduzi-las corretamente. Descriminar, usada com referência a pessoas, seria Absolve: To state formally that somebody is not guilty or responsible for something. e.g. Absolve the defendant of criminal liability. Descriminalizar, usada com referência a substantivos, seria Decriminalize: to change the law so that something is no longer illegal. Discriminar, usada com referência a pessoas ou coisas, seria Discriminate: To recognize that there is a difference between people or things. e.g. It is illegal to discriminate on grounds of race, sex or religion (Oxford Advanced Learner’s Dictionary). Muito corriqueiramente se tem usado o advérbio “aonde” em lugar de “onde” e vice-versa por desconhecer a regra de uso ou por julgá-lo mais enfático, por exemplo: Aonde você mora? Para efeito de tradução, essa frase poderia seguir o estilo textual em que foi utilizada como um diálogo popular, ou ser corrigida: Onde você mora? Sabendo-se que em Inglês a mesma palavra Where serve para ambos os advérbios; deve-se, portanto, observar a transitividade do verbo para uma perfeita tradução: Where do you live? e Where do you go?, respectivamente: Onde você  mora? e Aonde você vai?

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4.2    Evitando a Silabada e a Cacoépia

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Contrariando a prosódia e a ortoépia, os costumeiros erros de pronúncia já consagrados pelos falantes de língua portuguesa são, por vezes, transferidos automaticamente para a escrita do modo como são executados oralmente, ocasionando erros de ortografia. Por exemplo: ínterim, que em Português costumeiramente se pronuncia “interim” cuja tonicidade recai sobre a última sílaba, oxitonando-a, em Inglês se escreve interim (não levando em consideração a pronúncia inglesa), o que possibilita ainda mais o erro ortográfico para efeitos de tradução por quem desconhece a grafia correta.

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4.3   Inépcia no emprego de formas nominais verbais:

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Hodiernamente, há uma tendência a se reduzir ou a se alongar expressões talvez com o propósito de surtir um efeito estiloso no modo de se expressar. Gerundismos e verbos abundantes são empregados erroneamente devido à falta de conhecimento das regras de uso. Com relação ao primeiro, entende-se que soa mal quando utilizado para expressar uma ação que será realizada no momento em que se fala por não admitir caráter progressivo. Por exemplo, “Aguarde um momento que vou estar passando a ligação”. Passar uma ligação é ato instantâneo e não progressivo. Daí, um aspecto vicioso do gerundismo. Por outro lado, ele pode ser perfeitamente aceitável se usado para expressar ações progressivas que se prolonguem por tempo indeterminado no futuro. Por exemplo, “Não me ligue depois do jantar porque vou estar dirigindo”. Logo, necessário se faz conhecer os verbos ou expressões verbais que denotem duração. Com relação ao segundo, entende-se que soa mal quando se usa o particípio regular no lugar do irregular e vice-versa. Há uma regra clara que auxilia no emprego correto desses particípios. Os verbos “ser” e “estar” devem ser usados com as formas irregulares dos particípios verbais, enquanto os verbos “ter” e “haver” devem ser usados com suas formas regulares, as que são terminadas em –ado e –ido. Exemplos: 1) “O convite foi aceito”. “O convite está entregue”; 2) “Ele tinha/havia aceitado o convite”. “Ele tinha/havia entregado o convite”. Essas frases contêm verbos abundantes, ou seja, verbos que têm particípios regulares e irregulares. As frases do exemplo 2 encontram-se no tempo verbal “pretérito mais-que-perfeito composto” que equivale ao “pretérito mais-que-perfeito”, conforme as frases a seguir: “Ele aceitara o convite”. “Ele entregara o convite”.

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Entretanto, apesar da existência dessas regras tão claras, há pessoas que não conseguem aplicá-las ou, por não as conhecer, preferem aplicar formas errôneas que vêm se popularizando mesmo em meios sociais de nível cultural bastante considerável. Exemplos: 1) “Ainda não havia chego quando ela me ligou”; 2) “Tenho trago lanche todos os dias”; 3) “O verbo foi empregue erradamente”. Esses verbos não são abundantes, admitindo apenas a forma regular do particípio, respectivamente: 1) chegado; 2) trazido; 3) empregado. Urge que se conheçam as regras gramaticais e ortográficas pertinentes aos tópicos relacionados nessa seção para evitar os erros que, inadvertidamente, podem ser empregados na tradução.

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