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MULHER SANTA

"Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação" (1 Tm 2:15).

Será que só é salva a mulher que dá à luz?!

Claro que não! Observe o que está escrito em Gênesis 3:16:

"Para a mulher Deus disse: — Vou aumentar o seu sofrimento na gravidez, e com muita dor você dará à luz filhos." Deus estava falando com Eva, a representante de todas as mulheres. A palavra de Deus dirigida a ela retratava uma das consequências da sua queda.

O versículo significa que apesar das dores do parto remeterem à lembrança do seu pecado, a mulher receberá a salvação de sua alma se permanecer na fé, no amor e na santidade, e não no fato de engravidar e dar à luz filhos. Se não fosse por essas três atitudes perante Deus, todas as mulheres sem filhos estariam condenadas à perdição eterna. Mas são essas atitudes que levam à salvação eterna qualquer mulher, mãe ou não.

Ou seja, Deus salva a mulher de fé, a mulher que ama, a mulher santa, independente de dar à luz ou não. A mulher de fé é aquela que acredita em Deus, na sua palavra, no que está escrito na bíblia e não em palavras de homens que se autotintitulam "homens de Deus" quando na verdade servem a Mamom, às riquezas, aos interesses dessa vida terrena, apoiando-se em teologias de prosperidade entre outras doutrinas que só levam à perdição eterna da alma. E isso é tudo o que o disabo quer. Que todas se percam eternamente!

Deus salva a mulher que ama. Essa é a mulher que, apesar de todos os pesares em seus relacionamentos - familiar, conjugal, social - continua desejando o bem, fazendo a sua parte em suportar, tolerar, com a esperança de poder corrigir, ajudar, consertar, aconselhar, fazer o que for necessário, sem sentir ódio nem sentimento de vingança, mas exercitando a paciência no convívio diário até a solução definitiva de determinada questão importuna, pois ela crê verdadeiramente que Deus está no controle da situação e que vai providenciar o escape, o livramento, a resposta certa que aniquilará o mal pela raiz.

Deus salva a mulher santa. Essa mulher não é aquele tipo de "santona" como a sociedade acusadora costuma chamar, mas aquela mulher que é separada por deus para fazer a sua obra com base na sua palavra, na obediência à sua voz, no entendimento da sua vontade, e não nas palavras mirabolantes de homens religiosos que iludem com falsas promessas porquanto impossíveis de se realizarem por metodos e recursos humanos como práticas legalistas que prometem mundos e fundos se a pessoa as praticar: "Deixe de pagar a sua conta de água, de luz, para pagar a conta da igreja, pois isso lhe fará enriquecer muito, porque Deus ama a quem dá com alegria!" - aproveitando-se da palavra de Deus, usurpando-a em favor de seu próprio ventre e da perdição de almas. Uma mulher santa não dará ouvidos a tais palavras, sabendo que Deus faz chover sobre justos e injustos, sobre quem ele quer, independente das ações humanas. Sabendo que o que mais Deus quer é ser adorado em espírito e em verdade acima de todos e de todas as coisas (Mc 12:29-31).

Portanto a mulher será salva por Deus no cumprimento da sua palavra e não pelo fato de engravidar e dar à luz. Para alcançar a salvação é preciso perseverança e não gravidez. A gravidez e as dores de parto de uma mulher sempre remeterão à lembrança do pecado da primeira mulher, mas a salvação desse pecado foi providenciada por Deus através da manifestação dessas três atitudes perante ele.

Eis a verdadeira aplicação do versículo: gravidez e falta de gravidez não significam condenação, respectivamente por ter filhos e não os ter. Não é a presença ou ausência de filhos que trará a salvação eterna ou a perdição eterna a uma mulher, mas, sim, seus atos de incredulidade, desamor e carnalidades.

Cada um responde segundo as suas obras, mas Deus sempre providencia a libertação e manifesta a sua misericórdia àqueles que verdadeiramente se voltam para ele em fé, amor e santidade.

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